quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A vida escrita.

Esse blog nunca foi um lugar de dedicação de uma boa escrita. Entretanto, jamais escrevi relaxadamente. Apenas escrevo como, por vezes, falo, ou simplesmente escrevo como surge na cabeça. O que importa? Eu permito-me deixa-me levar pelo que em mim, no momento, exerce algum sopro de influência. Prova disso são os textos desse blog; Por ora, infantis e de literatura primária ruim. E por outras, alguma coisa mais trabalhada, um pouco melhor de se ler quando se lê com o intelecto. Contudo, um aviso; jamais leia esse blog como se fosse você o professor pasquale. Eu nem ao menos decorei as novas normas gramaticais.

Aqui, apenas se deve ler o que está escrito, como se fosse uma conversa. E assim como nas conversas, permito-me usar termos próprios, inventados, palavras sem acento, acentuadas onde não são, pra dar ênfase ou apenas brincar com a escrita. Os erros aqui, são certos, assim como na vida.

Sim, na vida, caminho desse mesmo jeito. Tenho 19 anos, sou jovem e preciso me permitir arriscar, errar; esse é o tempo. Quero apenas a maturidade de minha própria idade, de minha própria experiência. Ora, a sua experiência pode-me ser boa pra alguma coisa, entretanto, será sua, sempre sua. Eu quero aprender vivendo, sem medo algum. Aliás, eu escolhi amar, mesmo sem saber. E à medida em que aprendo e vou sendo aperfeiçoada no amor, o medo vai se dissipando cada vez mais pra longe de mim. E eu vou assim, oras. De outra forma, não existiria sinceridade. Eu não pensei nesse texto antes. Apenas abri a página de 'Nova postagem' do blog e comecei a escrever. Os textos aqui são sempre assim, inconstantes justamente por isso. Apresentam diversas facetas em cada momento. Nada é muito planejado. Na vida eu sou assim. Não planejo muito quase nada. Apenas me programo, mas nunca é muito além. Até o tempo em que eu sinta que precise ser assim. Ora, se lá na frente eu perceber que deveria ter me planejado desde cedo, saberei que só mesmo a vida, vivida com vontade, faz-nos capaz de descobrir os melhores jeitos de se fazer as coisas. Talvez isso me faça ser uma mãe de bons ensinamentos aos meus filhos, sejam de sangue ou não. Esses dias eu tive um sonho em que tive uma filha. Postei aqui sobre. Passei o dia com a sensação de amor no peito e ternura na alma por um filho. Os comentários do post são de uns amigos que em breve passarão pela experiência além do sonho, mas, uma criança de verdade, que respira e tudo.

Ora, certamente os comentários foram deles porque pra eles a coisa faz muito mais sentido com suas vida, nesse ponto. É assim com todas as coisas. Ninguém fala do que não vê sentido. Pois, até quem questiona o que acha não ter sentido, questiona porquê, ao menos, lhe faz sentido questionar.

Aqui nesse blog, tudo o que eu escrevo sempre tem peso antes pra mim. As idéias nem sempre são claras. Por vezes, cheias de utopias, maluquices, devaneios e talvez, imaturidade. Ah, mas eu é que não queria nascer pronta e perder a chance de aprender vivendo. Seria tudo muito chato. Como nascer banguelo pra vida eternamente e nunca lhe nascerem dentes, pra evitar de perder um em algum tombo por aí. Quem mandou subir no muro, menina?
Não quero a sabedoria dos velhos hoje. Quero é aprender com eles e depois, quando eu for velha, ensinar quem é iniciante na jornada da vida. Contar as histórias, dar as dicas, encorajar.

Os textos aqui refletem-me como me encontro em cada instante. Até mesmo os intervalos entre os posts. Não me preocupo em postar todo dia. Se eu postasse qualquer coisa só pra encher um servidor e alguém me achar algum "Ual", seria tudo uma mentira.
Eu não. Prefiro assim, escrever o que há em mim e da forma que assim está. É assim que faz sentido. Fará sentido comigo e será com verdade o sentido que fizer pra você.

Prefiro quebrar os dentes todos e dizer; Não uso dentadura. Sou banguela porquê viví.

Um Beijão,
Isa.