domingo, 1 de agosto de 2010

Eleições: esperança e sonho.




Se o voto é secreto, depois dessas linhas, o meu não será mais. Mas não importa. Até o Caetano anda dizendo na TV o voto dele. Meu blog é muito menos visto que a caixota preta e esse texto não faz parte de campanha alguma. Pois bem.

Júro que, quando eu ví confirmada à candidatura do Serra e da Dilma, ardi quase que em desespero. Aí, confirmaram a Marina; senti um alívio.
Eu nunca fui do grupo anti-Lula, mas na Dilma é qu'eu não voto, nem se o Lula me implorasse.
O Serra e sua política de privatização, vai acabar fazendo da minha mãe minha babá, terceirizada.
Se der 2° turno entre Serra e Dilma, meu voto é nulo.
Devo dizer que, Dilma, apesar de grande nas pesquisas, não terá voz capaz de emitir nem se quer um sussurro.
Apesar de poder parecer, eu não quero que esse texto soe como um texto fanfarrão. A verdade é que eu não vou argumentar contra nada e nem ninguém (mesmo que pareça), minhas razões bastam à mim e pronto. Mas, mesmo assim, não posso deixar de dizer o que digo, ainda que a grosso modo.
Na Marina estão minhas esperanças. Eu vejo, nela, o que não vejo em muitos; sonhos. Sim, a Marina sonha. Mas não aquele sonho-tese, de quem discursa pra impressionar. Sonho de verdade, de quem os tem com força e segue firme neles.
Quase ninguém anda sonhando hoje em dia. Mas eu insisto e creio, com toda minha força, que a Marina faz assim.
Eu sei, eu sei, essas palavras parecem infantis e pouco profundas, quase que até romantizadas. Quem sabe sejam mesmo. Quem sabe até eu esteja enganada. Quem sabe?
Quem sabe a Marina nem ganhe muitos votos. Quem sabe ela nem vá ao 2° turno. Ou, quem sabe, ela vá. Quem sabe ela perca no 2° turno. Ou, quem sabe, ganhe. Quem sabe?
Eu só não posso é dar meu voto em quem não acredito. Isso seria um voto na desesperança.
Eu acredito é na Marina, porque ela sonha. Sonho é melhor que politicagem.
Prefiro um voto assim, como se fosse um risco, em quem acredito, do que votar em quem já sei, de certo modo, como será o fim.
Eu quero ver a história de outro jeito, de outro ângulo, sem lulanês ou tucanês.
Meu discurso não é dos conformados e desesperançosos, que dizem: "meu voto é dela porque, de todos, ela é a menos ruim". E nem tampouco daqueles que abraçam o espinho, esperando que alguma coisa aconteça pelos gemidos e gritos à sorte.
Meu voto não é verde, nem partidário.
Meu voto é sonhador, por isso é na Marina; porqu'ela sonha.



Inté.