quarta-feira, 25 de março de 2009

SoBre GoLeS e OrGasMoS




Beba, mas não entenda o “beba”, escrito aqui, como incentivo!
Beba, mas não se embriague. Tudo é lícito, mas nem tudo convém, já disse Paulo.
Beba, mas não seja bebido, embebido no vício de beber.

Sim, pois todo aquele que passa a beber pra obter o bem estar que vem pela bebida, seja ele qual for e dê a sensação que for, bebe danação para si. E esse é o sinal de que já não é esse o bebedor, mas sim a bebida é quem o bebe, uma vez que esse, ainda que não se embriague, passou a depender da bebida para estar bem.

Assim, prossiga sóbrio no espírito pra discernir o que afoga a alma e excede os limites da liberdade da graça na vida. Liberdade mal interpretada e vivida, é imaturidade. Não por imposição da moralidade-evangélica-gospel que em tudo se escandaliza, mas pela consciência de que embaçada mesmo não é a visão de quem bebe, mas de quem é bebido e não sabe, não assume e se nega a deixar de ingerir insanidade pra si.

Já o sexo, ah, o sexo é vida. Diria já o título de uma pequena coluna, geralmente com fundo azul, que fica nos cantos das páginas de muitas revistas.

A afirmação é verdadeira. Sexo é vida, mas não sozinho.

Sexo foi criado por Deus pra que o homem tivesse prazer. Sim, se assim não fosse, não seria feito do jeito que é, bastaria um encostar de dedos e haveria procriação.
O mal do sexo não é o sexo. Não há problema algum nele. O problema é em como ele é feito.
O sexo é tão importante e foi feito pra ser tão bom que não pode ser feito de qualquer maneira.

Aquele que só quer o sexo pelo prazer do orgasmo, mete a mão onde não deve e penetra no outro a dor que vem pra quem dá o que não é cura pra alma. E assim, a “fonte da alegria”, não é bem cuidada, não tem bons jardineiros e é mal-sêmem-ada por gente que ejacula vontades, mas aborta o amor do meio do leito e não deixa que seja completo o gozo da alegria que vem pra quem se une com outro, não só no corpo, mas na alma e espírito, pelo amor, culminando na junção que satisfaz além dos hormônios, mas une os sexos; o sexo.

Casamento e sexo estão ligados.

Antes, casava-se quando se fazia sexo.O sexo era o próprio casamento. Que funcionavam bem juntos ao amor.
Depois, casava-se e fazia-se sexo. E também funcionava bem se fosse pelo e com o amor.

O sexo está ligado ao casamento e vice-versa, e ambos, ligados no amor. Desconectados, não há junção que seja boa e faça bem pra quem quer que seja.
Quem se une em casamento, mas não ama, se junta pra danação conjugal. E assim, o casamento é um inferno e o sexo não faz bem e nem trás vida.
Bem como, quem pratica o sexo, mas também não ama, não encontra solução de paz mesmo que se case.

Casamento e sexo não podem estar ligados por moralidade religiosa. Mas sim pelo amor e temor ao Deus que é o próprio amor e que é dono do sexo e do casamento.

Casa bem quem casa no amor e tem o sexo como complemento de prazer pro outro e no outro, tendo pros dois toda alegria de ser um par e de estar em paz, assim, com Deus, e não com instituições ou cristãos moralistas. Geralmente, impõe-se o sexo como pecado fora do casamento e é instituída a proibição dele nessa condição, além da enorme indução de peso de culpa e condenação pra quem assim faz. Isso só funciona como método opressor que nada esclarece e em tudo prejudica. Quem procura evitar o sexo antes que se case, não deve assim fazer por medo e preocupação de pensamentos e julgamentos alheios. Quem assim faz, masturba na mente, quase que como desespero, a vontade de casar-se só pra ter sexo. Quem casa assim, não casa, mas, se dana!

Não me preocuparei em falar sobre a incessante e almejada busca pela auto-afirmação através de estratégias submetidas à exposição da imagem do “sex-sou”. Recurso utilizado por quem não se sente bem consigo mesmo e que tem o sexo como o pretexto maior de refugio pra se sentir desejado. Gente assim, se submete a condições que exploram a sexualidade e sensualidade num jeito distorcido e mal pro ser.

Só é livre quem bebe de Deus o amor que deixa o casamento e o sexo bem casados sem a embriaguês da religião!